
Já agora, cheguei ao fim do NaNoWriMo. Yupi!
Actualizei hoje o meu Portefólio por isso dêem lá um salto.
Por mero instinto, sai do castelo e dirigi-me à parte de trás da nossa camioneta. De lá tirei um pequeno saco vermelho e trouxe-o comigo até ao quarto do Gabriel. O local estava completamente escuro, mas eu ainda assim consegui distinguir a silhueta dele, deitada de costas sobre a cama.
O cheiro do quarto era nauseabundo. Se eu não soubesse o que se tinha passado ali, não teria agora dúvida alguma.
Pousei a maleta em cima da cama, sem proferir uma única palavra, e corri o fecho que a percorria a toda a volta, retirando de lá uma pequena lanterna e acendendo-a de imediato.
“Desliga isso!”
Ignorei por completo o pedido dele. Apontei a lanterna para o interior da maleta e encontrei rapidamente o que procurava. Soro fisiológico, gazes e um tubo de pomada para ajudar a cicatrização.
Abri o frasco do soro e verti o conteúdo sobre as feridas no rosto dele. Passei depois uma gaze pelo local e terminei usando outra gaze para aplicar a pomada.
“Queres um penso?”
“Não sejas parva! Quem é que quer andar com um mono desses no rosto?”
“Como queiras.” – Coloquei o resto do soro, pomada e gazes na maleta e cerrei o fecho. Preparava-me para sair do quarto quando senti a mão dele à volta do meu pulso.»